Prólogo
Ema
– Alô, Lana? Sim eu sei lá é um lugar quente e vazio, cheio de casas antigas e homens cheirando a cavalos, eu sei, mas quer saber não me importo.
Desligo meu telefone e termino de fechar a mala, sorrio para mim mesma, ir para Rotation Springs não é uma atitude de rebeldia mas um Detox na mente, Estou cansada de viagens a desfiles de moda em Milão.
Poderia ser aquela jovem família, que quando entra em férias corre para o aconchego do lar com seus pais e irmãos mas, não existe essa conexão entre nós da família Müller. Papai só pensa nos seus hotéis, no dinheiro, em como investir e lucrar mais ainda e a mamãe vive viajando, curtindo a riqueza do papai, inclusive acho incrível o amor nos romances de livros, se fosse para compará-los com algum personagem, papai seria o CEO e a mamãe a acompanhante de luxo, não há qualquer sentimento entre eles, embora haja um acordo mudo, tipo " fica na sua que fico na minha"
Por isso sou livre, quando entro de férias pego meu cartão ilimitado e vou voar pra qualquer lugar, com toda liberdade de escolha, embora haja dias que eu queira um colo familiar para desabafar minhas angústias.
Fecho a mala e pego a chave do meu carro, rumo a cidadezinha mais pacata do mapa, posso andar a cavalo, fazer trilha, encher a cara no bar e até laçar um peão para se divertir numa noite fria.
Este último seria pura sorte, do jeito que os homens fogem de mim, Lana sempre brinca que sou bonita demais e assusto, dessa vez vou observar o lugar e usar roupas menos glamourosas.
Três horas mais tarde, meu carro pára, no meio do nada, ambos os lados cercados de fazendas, não acredito. Desço do carro e o tranco pego minha mala de viagem, coloco um par de tênis, e uma camiseta simples, caminho pela estrada para ver se encontro um posto, casa ou pessoa, qualquer coisa.
– Ei moça, onde está indo?
Uma voz grossa que me dá um arrepio no corpo inteiro fala atrás de mim.
Giro meu corpo devagar e encontro um homem enorme, ao lado do seu cavalo de raça, moreno, com aquele jeito rústico de peão, barba cerrada e curta, camisa com o primeiro botão aberto, olhos intensos. Pauso um momento para criar coragem visto que me sinto intimidada com sua presença dominante.
– Meu carro quebrou, tenho que chegar a Rotation Springs, então estou indo a procura de um posto de combustível e um mecânico.
Ele ri descaradamente e fico sem graça e meio bocó, olhando aquelas covinhas em seu rosto, o homem é lindo. Santa padroeira das garotas de calcinha molhada!
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O encontro
Bryan
Amo galopar livremente em meu alazão negro, o Blacklove, geralmente faço essa volta. Hoje algo me chamou atenção. Um carro muito caro parado no acostamento, caminhei rente a cerca da fazenda, alguém poderia estar precisando de ajuda, aqui é praticamente deserto, exceto pelas casas da fazenda e o posto da vigilância que fica a uns dois quilômetros na entrada da fazenda. Não demorou e avistei uma mulher, cabelo de modelo, ou propaganda de xampu, ondulado nas pontas e com mechas claras salpicadas pelo cabelo marrom, seu andar gingando de um lado para outro com seu traseiro redondo e perfeito, como todo macho, logo pensei naquele traseiro só de calcinha e salivei pensando em como eu me esbaldaria nele. Mas logo a coerência voltou a minha cabeça e tratei de parar a moça, antes que ela encontrasse a gangue dos piratas da estrada e fosse roubada e até mesmo abusada por aqueles bandidos.
- Ei moça, onde está indo?
Ela
gira seu corpo sexy e me dá uma bela secada, o que me admira pois ela é
linda, e deliciosa, já eu sou um fazendeiro xucro e mal vestido
cheirando a cavalos.
- Meu carro quebrou, tenho que chegar a Rotation Springs, então estou indo a procura de um posto de combustível e um mecânico.
Levanto
meu chapéu e coço a cabeça, como explico para ela que não encontrará um
mecânico com facilidade e que é perigoso andar pela estrada.
-
Olha moça, não tem mecânico aqui por perto, posso ligar e pedir para um
que é da minha confiança vir, mas geralmente ele não tem
disponibilidade imediata.
Ela
fica atenta e limpa o suor da testa com a manga da camisa e o movimento
me dá visão da sua barriga de pele lisinha e umbigo decorado com um
piercing.
Penso em lamber aquele local.
-
Sabe moça, não é seguro ficar aqui na estrada, com bens materiais a
mercê de bandidos, aconselho que fique em segurança, minha fazenda está a
sua disposição caso queira esperar lá até o mecânico poder te ajudar.
Ela sorri aliviada e depois ele morre e ela questiona.
- Quanto tempo daqui?
- A cavalo vinte minutos.
- Mas eu não tenho um cavalo. Ela diz com um risinho sarcástico.
- Bom eu tenho e posso te levar.
- Mas eu nem te conheço.
Agora eu dou risada abertamente, ela é divertida e sabe conduzir uma conversa.
- Me chamo Bryan, sou da família White, prazer em conhecê-la senhorita...
Ela vem próxima a cerca e estende sua mão.
- Ema Müller o prazer é meu Sr; White.
Acho que quando se aproximou a garota pode notar meus trinta e dois anos e resolveu me chamar de senhor, fazer o que.
- Pode me Chamar de Bryan, prefiro assim.
- Ok.
Ela analisa a cerca e franze a sobrancelha de um jeitinho que fica bem linda, e aguardo sua pergunta.
- Como faço para chegar até você Bryan?
Realmente a cerca é justa e tenho medo que ela se machuque então peço que aguarde. Subo no Black e salto para o lado dela.
_ Minha nossa, achei que você fosse cair!
_ Sou bem treinado, sei pular de um cavalo.
Ela sorri toda tímida com o rosto vermelhinho e coloca o cabelo atrás da orelha e acho mesmo uma graça essa Ema.
_ É o seguinte Ema, vou te erguer e colocar sobre meu cavalo, tudo bem? posso fazer isso?
_ Cla...claro.
No momento seguinte carrego a garota linda e me embriago com seu cheiro bom, doce, delicado e gostoso, elevo-a em meu braço e faço o que disse a ela, coloco-a exatamente sobre meu cavalo que é muito amigo e não estranhou Ema.
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Espero que gostem
Beijos
Micyndi 😘
Cavalgada
Ema
_ Oh, você é muito forte, obrigada!
Bryan me segura com firmeza e cuidado, jamais em toda minha vida um homem me carregou, fico impressionada com sua força e cuidado, apesar do jeito rústico. Além de impressionada, outra coisa aconteceu quando sua respiração com cheiro mentolado, invadiu meu olfato, borboletas bateram asas em meu estômago.
Bryan é lindo, alto, forte e gostoso, confesso que se eu não me policiar vou me imaginar cavalgando ele e não o cavalo. O pensamento profano, faz minha pele ganhar cor.
O rapaz volta pela cerca depois de lançar minha mala para este lado da cerca. Bryan colocou a alça da mala em seu corpo e subiu no cavalo, então fiquei na frente dele. o galope do animal era elegante e não me pareceu desconfortável.
_ Ele é um bom cavalo, eu gostei disso.
_ Nunca andou a cavalo senhorita?
Nego olhando em seus olhos e ele assente. Ao mesmo tempo que ele parece um garanhão pegador de mocinhas indefesas, é cavalheiro e não me toca indevidamente.
_ Eu ando de cavalo desde os meus três anos de idade, lembro como se fosse hoje, o dia que meu pai me deu meu primeiro cavalo, eu amo tudo nesse lugar, e cavalos são meu modo de locomoção preferidos, porque posso confiar neles.
Escuto sua voz grossa, sinto-me segura e tranquila sob esse cavalo e escorada agora neste lindo homem.
Verde começa aumentar, e percebo que trata de uma grande plantação, então pequenos telhados começam a aparecer, e um portão de madeira que Bryan não atravessa, mas dá a volta e entra por uma pequena abertura própria para seu cavalo, mais adiante na cerca.
Chego não sabendo o que esperar e de repente Bryan chega com seu cavalo bem próximo ao que eu imagino seja a casa do dono deste lugar.
_ Vou te ajudar a descer Ema, e você pode entrar pela porta principal, pode me aguardar onde preferir, eu já volto.
Eu já volto? Do tipo aqui é a casa desse homem? Minha nossa, Bryan é um fazendeiro! Não um cowboy ou peão. Lindo e tão modesto, óh céus, acho que me derreti por ele um pouco mais agora.
Entro e fico parada numa sala, segurando minha mala e aguardando o homem. Me aproximo de um porta retratos e vejo uma família bonita, um homem muito parecido com Bryan e uma mulher com semblante doce e gentil.
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Aguardando minhas leitoras lindas
Com um montão de comentários
❤️❤️❤️

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